terça-feira, 13 de setembro de 2011

Na internet

Fui cada vez mais pegando gosto por me exibir. Passei a me mostrar com frequência para meu admirador. Ao ponto até de fazer curtos strips, com direito a olhares lascivos e beijinhos mandados pelo ar. Não foi fácil assim me soltar, mas já vinha treinando bastante minha performance num outro ambiente: a internet.

No começo, sem computador, só podia acessar internet no banco, lan house ou na casa do meu tio. Mas depois de alguns meses consegui dinheiro para comprar um computador razoável. E logo depois acesso a internet banda larga. No começo era tudo muito primitivo. Eu mal sabia das possibilidades. Sem ter quem consultar, fui descobrindo tudo por conta própria.

Eu queria bater um papo safado com alguns gatinhos e fazer eles gozarem. Sempre morri de tesão com isso. Ser desejada, chamada de putinha, safada, gostosa enquanto o outro se desmancha em gozo. Mas como eu ia me identificar? Eu não podia dizer que era homem, pois meu negócio não era exatamente sexo gay. E será que eu ia conseguir passar por mulher, ou melhor, mulherzinha? Resolvi arriscar. Passei a entrar nas salas de chat com nicks como submissa, tarinha ou lascívia. Para minha surpresa, deu certo. Logo comecei a dominar a arte de excitar meus gatinhos tesudos e fazer eles gozarem. Era como uma personagem que eu incorporava. Uma mulherzinha safada, muito a fim de dar, ser comida, arregaçada e dominada. Anal, oral, tudo era bem vindo: "vem amor comer sua safadinha, enfia tudo vai, até o fundo querido, come sua putinha que tá morrendo de tesão". Ou ainda: "vou engolir sua rola até o talo, beber seu leite quentinho e lamber cada gotinha". E do outro lado: "aaaaaaaahhhhhhhhhhh tesão, vou enfiar até o fundo do teu cuzinho, vadia, safada". E eu, "ai ai, ui ui, ah, hmmm, hã, aiiiii". Quantas vezes gozei com essas "conversas". Aí passei para o MSN e alguns dos meus "clientes" me procuravam com frequência para mais sexo virtual. Depois de um tempo sumiam, mas outros sempre surgiam. Por essa época ainda era tudo por escrito.

Um dia alguém me perguntou: "vc tem cam"? Achei a pergunta estranha. Como assim?! Uma pergunta que foi ficando cada vez mais frequente, então não dava mais para ignorar. Mas, bem, se fazer de mulher num chat, tudo bem, mas na frente da câmera?! Fiquei atônita por uns dias e até perdi o tesão de frequentar as salas de bate papo. Até que descobri a sala Travestis do Bol. Que maravilha! Não ia mais precisar me fingir de mulher, mas ia poder continuar me fazendo de mulherzinha. E fiquei sabendo também do agora finado UolK. Depois de comprar minha cam, me iniciei nesses novos brinquedinhos. Coloquei um perfil no UolK e enchi ele de fotos. Passava fins de semana inteiros tirando fotos e postando. Tirando e postando. Procurava as mais diversas combinações das minhas roupinhas. O mais importante era ressaltar minha bundinha deliciosa. E comecei a entrar na sala Travestis sempre com um nick que deixava clara minha situação de CD. Nascia aí a Leyla Cross virtual!

Para minha surpresa e deleite descobri que muitos, mas muitos mesmo, homens adoram cdzinhas como eu. Então eu me montava toda, me fazia bem gostosinha e ia me exibir na cam. Como adoro isso, saber que um macho do outro lado me lambe com os olhos, se extasia, goza e pede mais. Muitos gozavam ao vivo e eu adorava ver aquela porra toda jorrando, para mim! Aí também comprei um chip extra para o meu celular e sempre que dava batia um papo ao vivo também. Mas descobri que os homens são mesmo mais visuais, eles gostam de ver e nem tanto falar ou ouvir. Mas eu curtia falar umas sacanagens no cel. E ouvir um gato gozando do outro lado. É bom demais. Adoro quando me chamam de cadela, putinha, vadia. Senta no meu pau sua cachorra. Claro amor quero sentir sua rola grossa roçando na minha bundinha. Rebola agora vai. Arregaço minhas pernas pra vc e me rebolo todinha... isso vadia mexe mais, ai amor enfia logo vai, to enfiando, ta sentindo sua putinha... ai lá no fundo querido que delicia de cacete enfia mais vai enfia... hmmmm ai, aaaahhh, uhhh tesão amor, tá sentindo tá, isso amor lá no fundo, com tudo vai, me come safado,  me arregaça, enfia tudo, ahhhhh, uiiiiiii ha ha ha, vou te encher de porra putinha safada, agora amor VAI GOZA LÁ DENTRO ME ENCHE DE PORRA AHHHHHH UIIIIIII AIAIAIAIIIIIIII AH AH AH ah...

Enquanto isso, na sala de bate papo fui me aperfeiçoando na arte de fazer strip, rebolar, mostrar minha bundinha. Uau, como adoro me exibir para esses machos do outro lado que ficam me secando, desejando e gozando pra mim. É muito bom ser uma crossdresser!



Um admirador

Depois de dois meses no meu novo apê, resolveram pintar o prédio. Que azar! Aqueles homens pendurados nas janelas, não teria mais privacidade. Felizmente eles só trabalhavam de dia, é claro. Mas a coisa foi se estendendo e, quando finalmente tirei minhas férias, eles ainda estavam lá. Como eu não tinha muito dinheiro, teria que passar as férias quase todas em casa, fora visitar meus pais no interior (5 dias no máximo) e passar os domingos com meus tios. Queria ficar à vontade, como ficava nos fins de semana quando não saía. Geralmente eu usava uma blusinha curtinha e uma calcinha tipo caleçon ou boy shorts, cavadinha atrás salientando meu bumbum. Quando tinha preguiça, passava o dia com a roupa da noite: camisolinha e calcinha fio dental ou um baby doll bem curtinho. E sempre descalça.
Como eu estava no último andar, tinha ainda um agravante. Minha lavanderia ficava bem no campo de visão do QG dos pintores no topo do prédio. Acostumada que estava com os fins de semana, às vezes esquecia que eles estavam lá e desfilava inocentemente pela lavanderia. De repente me dava conta e sumia correndo para a cozinha ou sala. Depois voltava para espiar e percebia que eles não estavam lá. Só que peguei confiança demais. Com frequência percebia a presença deles, então vestia um roupão e ia para a lavanderia. Mas como muitas vezes eu não os encontrava, comecei a relaxar. Resultado...
Um dia estava lavando minhas pecinhas no tanque. Estava de blusinha vermelha e boy short branquinho. Distraída, lavei e pendurei as peças, o tempo todo de lado ou de costas para a janela. Quando fui levantar o varal me virei de frente para ela. Então, que susto. Lá estava um deles olhando direto para mim. Fiquei paralisada. Que fazer? Ele também ficou aparentemente todo desconcertado e depois de um tempo imóvel virou-se e sumiu no topo de prédio. Teria sido só ele? Eu estava morrendo de vergonha.
Naquele dia só pensei nisso. Será que ele iria espalhar para os colegas? Se me reconhecessem no elevador, no pátio, que fariam? E se o prédio todo ficasse sabendo? Afinal ele tinha visto meu rosto. Ah como eu gostava de me exibir, mas não queria ser reconhecida. Dúvida cruel. No dia seguinte a coragem foi voltando. Comecei a pensar no rapaz que tinha me comido com os olhos. Pois pelo que percebi ele estava gostando e sabe-se lá quanto tempo ficou ali me observando. Além disso, já tinha visto ele pelo prédio e eu achava ele um gatinho. Corpo bem feito, magro, mulato, com rosto de menino. Logo comecei a fantasiar com ele. Eu nunca tinha sentido atração por homens, mas agora as coisas estavam mudando. Me imaginava fazendo strip para ele, enquanto ele se masturbava e borrava seu macacão laranja. Eu montada da cabeça aos pés, tirando peça por peça enquanto dançava. Noutras vezes eu sentava no colo dele esfregando minha bundinha lisinha no seu pau grosso e grande até ele gozar nas minhas costas. Ou senão eu fazia o serviço com a boca e ele gozava no meu rosto para depois eu lamber sua porra.
Essas fantasias estavam mexendo comigo e então passei a desejá-lo de verdade. Queria me exibir para ele de fato. Por muitos dias procurei por ele no topo do prédio, mas ou ele não estava ou estava acompanhado. Até que um dia consegui. Lá estava ele sozinho cuidando das tintas. Depois de um tempo tomei coragem e fui lavar minhas pecinhas de novo, mas desta vez caprichei no visual. Coloquei um vestidinho preto e uma fio dental cor de rosa. E claro, ia dar um jeito de mostrá-la. Comecei a pendurar as peças e então olhei para trás. Ele estava lá me secando. Dei um sorriso para ele e ele devolveu. Dessa vez não ficou acanhado. Então, ops, caiu uma calcinha no chão. Abaixei-me para pegá-la, mas sem dobrar as pernas. Meu vestidinho subiu até a bunda. Então fui subindo minha mão pela perna até chegar no vestido e levantá-lo. Com certeza minha calcinha ficou à mostra. Quando olhei para trás ele parecia estar babando. De repente se voltou e começou a falar com alguém. Saí correndo!