sábado, 29 de dezembro de 2012

Um vestidinho novo

Ser crossdresser significa também ter fetiches. Primeiro, o fetiche de comprar, de ter, de colecionar. Segundo, o fetiche de vestir roupinhas. Tudo parece se tornar um vício, uma compulsão. Logo ficou claro para mim que sair para comprar minhas roupinhas era quase tão prazeroso quanto vesti-las. Envolve todo um processo de ver uma peça e querer possuí-la. Talvez comece até antes, com a simples intenção de sair de casa para procurar algo especial. E quando encontramos o que queremos é uma grande alegria. É um ritual gostoso, ver algo que agrada, depois tocar, imaginar-se vestindo aquilo, ir para o caixa e correr para casa para ver como fica no corpo. Isso acaba gerando um círculo vicioso, pois compramos não por necessidade, mas pelo ritual em si. A maioria das roupas, em geral, usamos uma ou duas vezes e depois colocamos de lado. Assim fui acumulando roupa na minha casa até o ponto de não ter mais onde guardar. E pensa que é fácil se desfazer da mais insignificante pecinha que seja? Que nada. Mesmo aquela sainha curta, que não combina com nada, que está velha ou fora de moda, continua lá, na esperança de que um dia ainda tenha alguma validade. Uma oportunidade para usar que seja.

E o fetiche de usar é que faz de uma cd uma cd, como eu já disse antes. Se não estiver montada, não é nada. E tem também toda a excitação de se ver no espelho, de sentir a delicadeza do tecido, ver o corpo mudar de forma. Depois da minha fase mini-saia veio a dos vestidinhos. No começo era difícil acertar tamanho e modelo, por isso também era mais fácil comprar mini-saia. Mas depois peguei o jeito dos vestidos e não parei mais de comprar. Na minha renovação de guarda-roupa eu tinha conseguido me desfazer de alguns e logo senti a necessidade de reposição. Então saí num sábado para ir nessas galerias do centro que têm um monte de lojinhas. É um jeito barato e discreto de comprar roupa feminina. O vestido era o objetivo principal, mas claro que aproveitei para também repor meu estoque de lingerie. Foi então que vi um vestidinho cor de salmão, bastante simples.


Quando eu o vi, pendurado, me chamou a atenção seu desenho. Não parecia muito curto, mas parecia ser do tipo que cola no corpo e realça as formas. Gostei também da alça, principalmente das costas, que dava um ar sensual. Nesse mesmo momento, comecei a ficar excitada. Olhei bem para ele, toquei nele para sentir o tecido, perguntei à vendedora que número era, o preço, e já estava me imaginando com ele no corpo. Isso tudo me deu muito tesão. Peguei, paguei e fui correndo para casa para ver como eu ficava com ele. E não é que ficou bom?! Me achei muito gostosa nele. Passei o fim de semana todo com ele e uma calcinha, andando descalça pelo apartamento, o tempo todo me olhando no espelho mas também sentindo o tecido colado em meu corpo. Na noite do sábado mesmo entrei na net e encontrei um velho fã de Santa Catarina no MSN. Eu sempre desfilava e fazia strip para ele. Em troca eu ganhava jorros e mais jorros de leitinho quente. Pois ele adorou meu vestidinho. Desfilei pra ele, mostrei minha bundinha, dancei  e logo ele jorrou seu creme quente pra eu ver. Ah eu queria estar lá pra engulir tudinho.



Aquilo me deixou ainda mais excitada. Logo começou a chover e aí aconteceu uma coisa inusitada. A chuva estava forte e então resolvi me molhar para ver como o vestido colava em meu corpo. Sentei no muro da sacada, tomando todo o cuidado para não cair, é claro, e deixei a chuva molhar minhas costas. A cidade estava escura e provavelmente ninguém podia me ver. Mas eu tinha essa necessidade de me exibir e então eu levantava o vestido para mostrar minha bundinha na esperança de que o pessoal do corpo de bombeiros lá embaixo me visse (e quem sabe um deles viesse me "salvar"). Minha excitação estava a mil, então decidi voltar para dentro de casa. Percebi que o vestido colado no corpo e a sensação de frio que me dava na bunda me deixava mais excitada. Quando eu passava a mão nela, sentia isso mais forte. A sensação era tão boa que voltei para a sacada. Erguia o vestido, me contorcia, rebolava, empinava a bunda e apertava ela com as mãos. Mais uma vez voltei para dentro para não gozar ali mesmo. Mas voltei uma terceira vez. Com toda a minha excitação, senti como um jato de vulcão tomando posse de mim. Rapidamente desci do murinho da sacada e me apressei em direção ao banheiro. Nem deu tempo. Logo percebi a porra explodindo para fora do meu pau. Como eu estava de fio dental, ele estava quase todo para fora. Então olhei para o vestido e vi aquela mancha enorme. Depois senti um creme viscoso escorrendo pela minha perna. Tinha gozado sem nem mesmo ter tocado meu pau.



Nenhum comentário:

Postar um comentário